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Casar Ou Comprar Uma Bicicleta: Eis A Questão!

  • Foto do escritor: Anelise Santos
    Anelise Santos
  • 13 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura

Para eternos apaixonados como eu, esse é o grande dilema da vida: casar ou não casar? Quem é a pessoa certa para casar? Como agir para não parecer louca? É pra sempre mesmo?

Calma!

Uma coisa por vez.

Eu sempre fui uma romântica incurável, que acreditava no amor como combustível para a vida. E sejamos honestos, a vida seria um bocado sem graça sem amor!

Mas a cada nova decepção amorosa, minha vida desmoronava, eu chorava litros e deixava de acreditar que o amor existe, que a pessoa certa chega no momento certo na nossa vida...

Até o dia em que eu cansei. Cansei de esperar, Cansei de acreditar. Fui ser feliz comigo mesma, sem esperar nada de ninguém, muito menos de um amor que me completasse.

Aprendi a me amar, me cuidar, a me conhecer. Aprendi um bocado sobre uma pessoa maravilhosa: Eu mesma! E o mais importante: aprendi a me conhecer, a me gostar, e a saber o que eu queria, de fato, para a minha vida antes de sair me apaixonando pela primeira pessoa que passasse na rua! Aprendi o meu real valor, e a não entregar o meu miocárdio a quem só se interessava pela minha epiderme.

Até que a gente encontre alguém que entenda nossos medos, nossos temores, que compreenda a nossa insegurança, nosso medo de quebrar a cara e o coração de novo e, acima de tudo, que esteja disposto a caminhar do nosso lado, cuidar das nossas feridas, aguentar nossas caras feias e nossos ataques de fúria, demora.

Eu juro que adoraria ser mais otimista, mas prefiro ser realista.

E, para os que seguem esperando: sossega, essa pessoa vai chegar quando você menos esperar, causar uma confusão na sua vida, te tirar o sono pensando em possibilidades até que simplesmente acontece e você nem sabe como conseguiu viver tanto tempo longe desse ser tão maravilhoso - tanto quanto você!

Eu já cansei de ouvir muita gente dizendo que os opostos se atraem. Até podem se atrair, não tiro a razão. Quando são opostos em gostos, em comportamento. Mas há certas coisas que precisam ser comuns: os valores, por exemplo. Se a pessoa acreditar nas mesmas coisas que você, e usar dos mesmos meios que você utiliza para conseguir o que deseja na vida, vai em frente!

Mas antes de gostos parecidos, se relacione com alguém que esteja disposto a aprender com as diferenças, que tope ceder de vez em quando, que queira construir algo com você. Que passe perrengue do seu lado, que cuide de você, que te admire - por sua inteligência, ou sabedoria, ou paciência, mas que admire quem você é e quem você se tornou, mesmo que a vida nem sempre tenha te tratado bem.

E se é pra sempre ou não: só vai depender dos esforços de ambas as partes para fazerem dar certo, passar por cima dos problemas e que, acima de qualquer coisa, saiba rir - da vida, dos problemas, de si mesmo. Porque se não for assim, não vale a pena chamar de amor!

Foto: Pinterest

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