As (Muitas) Alegrias E (Poucas) Tristezas Dos 30
- Anelise Santos
- 19 de nov. de 2016
- 2 min de leitura
Completar 30 anos de vida me faz lembrar da música da Sandy: "Sou jovem pra ser velha / E velha pra ser jovem". Não é fácil refletir sobre a nossa vida e se ver no meio do caminho!
Não! Os 30 não podem ser o meio do caminho! O mínimo que a gente espera é que vivamos mais, cada vez mais!
Pensem comigo: Como diz a canção, de fato, acabou a brincadeira. Não temos tempo nem idade para não saber o que queremos da vida, para não ter uma carreira estabelecida, uma casa - mesmo que não seja própria - e alguém para ser o nosso motivo de correr feito loucos pela vida! Já fomos muito mimados, mas já não nos cabe mais o beicinho pré-choro-sem-lágrimas.
Mas, fala sério: nós, que chegamos aos 30, nunca no sentimos tão donos da nossa própria vida! É tanta coisa que a gente ainda quer fazer, que a gente acabou de descobrir que gosta! Com 15 anos ninguém quer saber de aprender a cozinhar, e agora a gente coleciona workshops com chefs, livros de receitas e se aventura com ingredientes diferentes - daqueles que tínhamos nojinho aos 15. Como a gente muda, né!?
Desculpem-me os novinhos, mas eu não troco a minha bagagem dos 30 pela inconsequência dos 20 e poucos. Não troco uma boa conversa por uma balada. Nem a pegação pelo aconchego do abraço que me espera em casa. Não vou passar trabalho num salto e numa roupa apertada se eu posso trabalhar em casa, de pijamas e pantufas. Também não vou me martirizar pelas oportunidades que eu deixei passar. Fiz muito mais do que imaginava, aprendi a me virar e a lidar com meus monstros.
Pois é. Eu tô ficando velha. E louca. Cada vez mais. Não reparem!
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