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Tô Estranha. E Agora?

  • Foto do escritor: Anelise Santos
    Anelise Santos
  • 20 de dez. de 2016
  • 2 min de leitura

Hoje não tem figurinha. Não tem fotinho, não tem texto fofo. Não tem nada destas fofurices. Preciso de ajuda.

Estou estranha.

Ou sou eu a estranha, ou o mundo é que está virado!

Não aguento mais comentários idiotas de quem precisa ganhar uma discussão sem conhecer o tema do qual se está falando. Não aguento caras e bocas de fifis fofoqueiras que se olham e riem como crianças da terceira série - ah, me desculpem, crianças! Não aguento a criança chorando no corredor do supermercado e o pai dizendo "NÃO FAZ, FILHINHO! O PAPAI NÃO GOSTA!".

Será que sou só eu que acha que tudo isso tá chato demais?

Ou será que é normal aguentar um gerente chato e pedante porque você precisa do salário? É normal aguentar agressões, sejam elas físicas ou verbais, vindas de onde vierem? É normal e absolutamente aceitável viver infeliz e sair pra passear com o namorado de cara fechada e emburrada?

Antes que me chamem de chata: sim, eu sei que sou. Demais.

E sim, também sei diferenciar uma piada ou uma brincadeira, ainda que de muito mal gosto, de uma ofensa.

E não precisa me explicar a ironia, viu, descoladão das piadas irônicas? Diferente de você, amado, eu sei muito bem o que esta palavra significa e a conheço de longe, minha amiga de longa data.

Mas, me desculpem, eu não sou obrigada a achar que a solução para tudo é a tolerância. Aliás, acho que o grande mal é a nossa tolerância excessiva e permissividade sem limites. A coisa está deste jeito justamente porque fomos deixando pra discutir depois. E você que, assim como eu, está cansado dessa palhaçada, também deve ser taxado de radical, louco e esquentadinho - exatamente como eu.

Fato imutável: estou estranha, sem paciência para gente burra.

Não estou falando de instrução acadêmica.

Idiotas com PhD existem aos montes - e muitos deles também se encaixam nas minhas descrições.

Falo de percepção de mundo, de empatia, de resiliência.

Todo mundo tem direito a dizer o que quiser, mas ninguém tem dever de lidar com o fato de que nem todos irão concordar.

Eu tô estranha.

E o mundo tá chato!

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